ARTE MAÇÔNICA - MESTRES

ARTE MAÇÔNICA - MESTRES
MESTRES DA ARTE, ARQUITETUTA, ENGENHARIA, E OUTRAS CIÊNCIAS,

sexta-feira, 8 de julho de 2011

.... sob a face Popular com um toque Real "No Coração do Brasil".

 NO CORAÇÃO DO BRASIL

Escreverei este livro, em nome de minha pátria, de minha família, de todas as famílias do Brasil, em nome das famílias dos 10 exilados e perseguidos que, lutavam pelo povo, juntamente com JOAQUIM GONÇALVES LÊDO, por uma nação livre e por uma construção nova, fraterna e igual, por uma constituição nacionalista libertária alicerciada nas bases, que mudaría todo este futuro político que vemos hoje.

Escrevo também  em nome da família de nosso Cônego Jornalista Januário, parceiro fiel de Lêdo, figura que juntamente com ele resplandeceu e exaltou uma cidadania primária, adiantada, efervescente no coração de escravos, alforriados, trabalhadores, nobreza e realeza, todas as castas da sociedade carioca,  de uma nação já nascida nos berços da fraternidade e que consquistou com pequenas ações e apoio de toda a sociedade o grito pela liberdade.

Eu reescrevo esta biografia em nome do Revérbero Constitucional que, foi criado de forma única e exclusivamente para, levantar a voz do povo para, a VERDADEIRA INDEPENDÊNCIA DO BRASIL em 1822, tivemos sucesso sim, mas a perdemos de fato(a verdadeira liberade proposta por Lêdo) para os cães que ladravam.

Como não podería ser diferente, é escrendo e vós micês lendo que, nós vamos relembrar e relatar estes fatos históricos,  finalmente, e, juntar este retalho para forrarmos o nosso país com o manto sagrado a que ele merece, o manto da verdade estabelecida e, vamos ao mesmo tempo, declarar fatos relatados por figuras que viveram e participaram da história, e que está escrito nos registros oficiais da história do Brasil.

Nicola Aslan escreveu, porém, não conseguiu publicar, Noronha Santos deu a cabo esta publicação escondida, mas o tempo a guardou a sete chaves para entregar em minhas mãos, e este blog é minha máquina de datilografia e este livro, se revelará na verdade por trás das cortinas da Política na Côrte Carioca e Paulista.

Trata-se de uma biografia que para mim é, deveras importante, mas não o foco familiar a princípio, e sim a atuação política de meu ancestral, porém, ela relata os fatos reais de uma injustiça histórica, descaradamente adulterada até o exagero para que fosse beneficiado o ídolo Jose Bonifácio quem ao Brasil só trouxe infortúnios, desde da época até os dias de hoje, falo dos fatos reais, todos  registrados oficialmente e podem ser consultados E CONFIRMADOS nos arquivos do Império, na Biblioteca Nacional, Arquivo Nacional, livros de atas oficiais do Império, da monarquia, cartas oficiais, alvarás, atas, panfletos de D.Pedro e jornais do momento histórico entre a passagem da Monarquia para Império e principalmente na ACADEMIA MAÇÔNICA DE LETRAS.

Em nome dos perseguidos por José Bonifácio, vultos e figuras arrancadas do cenário nacional pelo ideal de poder dos interesses da época, mais precisamente da coroa portuguesa, sob ponto de vista da ganância daqueles que auxiliavam D.Pedro.

....escrevo em nome da herança de cidadania nos deixada, porém escondida, desmerecida aos verdadeiros herdeiros, a guardaram, quem armava-se na espreita para apoio a um levante de tomada  e escravidão social, a que o povo passa até os dias de hoje, estava tudo planejado, uma escravidão  diferente da escravidão por nós na ápoca conhecida e só  reconhecida hoje, proveniente da nova era industrial que se alinahva, quando vemos nossas crianças escravizadas pela falta de conhecimento, pela falta de cultura, educação que as leva a falta de tudo mais no caminho da miséria e vemos o lixo  da indústria podemos visualizar os fatos e todos os interesses afins.

Neste modo ultrapassado e Andradino de fazer política, a nossa política nacional foi aviltada, por esta figura "não" nobre de alma, esperta, sem amor ao Brasil, cuja nação brasileira foi sequestrada e sobrepujada até os dias de hoje pelos descendentes destes.

Reescrevo na verdade,  esta nova versão Lêdo de se escrever sobre um Lêdo, que não só para eu e, ou para a minha família, mas também para o povo brasileiro, quem deve a esta figura ao menos a consideração pela dedicação e doação pessoal pela emancipação politica nacional.

Reescrevo esta biografia também pelo direito da herança da liberdade e da CIDADANIA do nosso povo!!
 O POVO...
Que hoje se vê de mãos atadas perante a CÂMARA, ASSEMBLÉIA E SENADO  QUE SE TORNARAM UMA VERGONHA NACIONAL.

Pois é,  o povo que não conhece a sua história, está condenado a repetí-la!!!

SAMANTHA LÊDO - DESCENDENTE
Filha de Cesar Mattos Lêdo, neta de Hércio pessanha Lêdo, bisneta de Hercília  Pessanha com, Antônio Francisco Lêdo do primeiro casamento, que veio a se separar, seu pai e se casou com a irmã de sua nora Neném Lêdo de Palma, em seu segundo casamento,
Eulália de Mattos, ou seja, Antônio Francisco Lêdo era sogro e cunhado de minha avó que se casou com seu filho Hèrcio (Irmão de Hilda Lêdo Poetisa de Macaé que, hoje se encontra junto aos anjos do senhor "in memoria") e  Eulália, a "tia neném" é  irmã de minha avó Anália, em seu segundo casamento em Palma, formando mais uma família de descendentes, e Hilda e Hércio do primeiro casamento são trinetos de  Joaquim Gonçalvez Lêdo;  Portanto sou duas vezes descendente de Joaquim Gonçalves Lêdo.
Samantha Lêdo ²

Pelo fato de eu ter sido criada no meio do povo, numa família simples, não pude me dar conta de uma história como esta, somente a contada nas escolas em que passei, e muito menos que podería ter uma consciência tão política e socialista em minhas veias, e principalmente em meu DNA.

Eu não pude  desfrutar de oportunidades que nossos descendentes da coroa, nossos aristocratas tiveram, nem pude ao menos ter a consciência de quem eu era e de onde eu vinha, a mesma oportunidade que os filhos dos grandes vultos e seus netos tiveram de reconhecer e desfrutar de sua herança familiar, sua continuidade divina.

Esta oportunidade eu realmente não tive, ainda bem, pois seria formada por estes moldes que hoje não me agradam no poder nacional, na política que vemos se estabelecer a cada dia em nosso cenário municipal, estadual e nacional, porém a minha caminhada me trouxe até aqui na política e mesmo arrancada de uma herança material e intelectual, não tive como fugir da herança consanguínea.

Meu nome é Samantha Lêdo e a minha luta é pela preservação ambiental e justiça social, e o meu jornal digital, meu blog,,,,,,,,,trabalha em prol da promoção da educação e  sensibilização que nos leve ao caminho do desenvolvimento sustentável.  Ao longo do tempo eu descobrí que  a minha luta também passa pela preservação do meu nome, das minhas ações e da minha própria descendência.
Ao me descobrir e me encontrar com a minha ancestralidade e descobrir o vulto e personalidade tão grande dentro de minha própria fampília e tão esquecida no meio dela, não tive como não sentir este enorme desejo de imortalizar esta história e resgatar duas verdades numa única biografia, a da excelência de personalidade do meu quinquavô pronunciada por quase todos os sabedores do fato,  no Brasil e fora dele, de forma unânime e a verdade sobre a INDEPENDÊNCIA DO BRASIL!!

Não deixemos de lembrar a justiça moral a que a MAÇONARIA deve ter por, ter sido ela a instituição politica que abrigou as articulações para a independência  e foi o pivô de toda a proteção e realização da investida  da Independência do nosso Brasil.

Agora eu entendo por quê JOAQUIM GONÇALVES LÊDO meu quinquavô queimou todos os seus registros de sua participação e artilculação objetiva para a independência do Brasil, agradeço a maçonaria que ainda guarda seu retrato no Brasil e também na América do Norte, agradeço ao meu avô por ter sido tão íntegro que assinou seu nome de forma que nem 200 anos conseguiram apagar.

No decorrer desta biografia, José Bonifácio e sua estratégia de marketing político tomaram o poder, a justiça, a liberdade, igualdade e fraternidade, arrancaram das mãos do povo entregue por D,.Pedro e Lêdo, e aquilo que roubaram até os dias de hoje, eles não conseguem administrar e não conseguem estabelecer como foi proposto..

E tiraram o direito daqueles que realmente queriam do Brasil, uma herança livre e igual para todos.
Tiraram de Lêdo, o direito de desfrutar do mérito de ter sido tão justo, ilustre, de não aceitar cargos políticos para não se comprometer com o povo, e de não ser o dinheiro e o poder, um dos  seus maiores objetivos, neste processo político que, se desenhava no contexto político nacional, que a maioria não viu e, quando se "apercebeu painho", a história já havia sido escrita.

Porém o direito de defesa e de falar por aqueles que hoje não podem, isto de mim e da família Lêdo,  ninguém poderá tirar.

"LIVRO: " O CORAÇÃO DO BRASIL"
As manhas e artemanhas dos fatos e dos bastidores da Independência do Brasil

"È voz geral, entre os historiadores  e historiógrafos modernos, que a história do Brasil deve ser submetida a um processo de revisão completa.  Aqueles que lhe deram início, foram simples cronistas sem a necessária perspectiva para avaliarem e analisarem os acontecimentos narrados.  A maior parte era composta de partidários de algumas das facções em luta, sem acesso aos documentos oficiais ou ás memórias de participantes de amobos os lados, que servem em nossos dias para um juízo mais equilibrado dos personagens e dos acontecimentos.  Por isso, as suas narrativas sofreram a influência das paixões do  meio ambiente, quando não das suas próprias.


A História do Brasil oficial por sua vez, apresenta tais relatos sem amiores preocupações quanto ao seu valor de veridicidade histórica.  Acontecimentos e personagens sofrem retoques mais ou menos profundos, eis que são destinados a impressionar mentes  juvenis e nelas deixar gravados heróis fora de suas normais proporções.

E mais do que em qualquer época, o período da Independência sofreu uma distorção mais pronunciada dos acontecimentos, em vista das várias facções e interesses que se defrontavam.

Desta forma decorridos os mais de 150 anos da proclamação da Independência, poucos sabem que essa gloriosa epopéia foi concebida, dirigida e executada pela Maçonaria Brasileira, unicamente preocupada em assegurar a emancipação política do Brasil.

Os escritores em geral não dispondo das necessárias informações quanto á verdadeira atuação dos maçons nos aconteciemntos que resultaram na Independência, preferem o silêncio, não podendo à falta de melhores elementos emitir uma opinião bem alicerçada e analisar imnparcialmente as causas e as consequancias dos fatos, naquele difícil período histórico.
E para provar em seguida as nossas palavras, todo o movimento emancipador do Brasil, obedeceu ao grande patriota brasileiro Joaquim Gonçalves Lêdo, que o dirigiu com insuper´vel inteligência até que fosse alcançado o fim colimado:  " ATOTAL SEPARAÇÃO ENTRE OS DOIS REINOS DA COMUNIDADE LUSO BRASILEIRA".

E quem haveria de resistir à avassaladora ofensiva desfechada pela Maçonaria para por fim ao estado de coisas então reinante?  Nem D.Pedro e Nem José Bonifácio, seu ministro, tiveram forças para opor ao patriótico entusiasmo que Joaquim Gonçalves Lêdo e seus fiéis partidários souberam imprimir nos corações brasileiros.

Inúmeros livros e obras alentadas apareceram dedicados ao estudo das figuras de D.Pedro I e José Bonifácil.  GUindados sobre  magníficos pedestais, e aclamados proclamadores da independência, foram retratados por todos os ângulos e sob todos os aspectos.  E como nim passe de mágica, o velho Andrada, o sábio mineralogista, o fiel partidário da união com Portugal absolutista, viu-se arvorado como o "PATRIARCADA INDEPENDÊNCIA", ou seja, ele ria mas não queria....aceitou mas lutou e dissimuladamente armou passo a passo, e no entanto, depois da conquista e no esfriar da noite, tornou-se herdeiro universal daquilo que Lêdo e a maçonaria realizaram para a libertação da pátria.

Com admiração primeiro, espanto e mesmo indignação depois, verificamos que até esta data, não houve historiador que tenha demonstrado interesse em levantar a biografia de Joaquim Gonçalves Lêdo, esse carioca, esse fluminense, que foi de fato o grande herói da independência do Brasil.

Oswaldo Orico historiador, classificou o s historiadores que mais se preocuparam em redigir exaltados elogios ao seu ídolo e chamava isto de andrdolatria, no entanto achamos alguns esboços por alguns historiadores da época"Afonso d'E Taunay e Max Fleiuss.

Como pode se supor, se a história foi descaradamente adulterada até o exagero para que fosse beneficiado o ídolo Andrada, e encheram de críticas absurdas exatamente o líder da maçonaria,aquele que foi a figura  nobre, quem tanto se dedicou no período da Independência, (...é muita coincidência, os historiadores criticarem apenas Lêdo e por outro lado exaltarem Bonifácio, extamente o outro lado da moeda?...Samantha).

Não obstante, unicamente preocupado em tirar das combras o vulto do grande brasileiro e fazer brilhar a verdad, por tanto tempo escondida debaixo do alqueire, com a publicação de inúmeros documentos ignorados, recentemente descobertos ou simplesmente sonegados, o historiador paulista Assis Cintra não pensou em juntá-los, colocá-los em ordem e com eles formar uma biografia.

E de fato, desde o começo do século, inúmeros documntos históricos, até então sepultados em arquivos públicos ou particulares, ou mesmo dolosamente escamoteados, começaram a surgir por toda a parte, modificando o panorama histórico brasileiro.  Com o seu apareciemtno, teve início também o desmentido das narrativas fantasiosas e a demolição de inúmeras imaginosas lucubrações.

E as obras de Assis Cintra, Anibal Gama, Auryno Maciel, Manoel Arão, teixeira Pinto, Isa CH'an e outros, muitos que então apareceram, ao reconstituírem a verdade histórica sobre os acontecimentos, não somente repararam a injustiça por tanto tempo acumuladas sobre o grande Maçon carioca e fluminense.  Aumentada desta forma a sua dimensão histórica, era o grande Lêdo finalmente consagrado como o maior artífice da Independência Brasileira, um dos maiores patriotas nascidos em Terra de Santa Cruz, na heróica cidade do Rio de Janeiro.

Com este material ao nosso alcanca e inúmeros outros elementos esparsos por toda aparte, imaginamos empreender uma tarefa que nos agrada.
Contudo podemos realizar , para o futuro biógrafo, um trabalho útil depioneiro e de desbravador, podemos registrar, neste despretencioso trabalho, ao lado das informações recolhidas por Assis Cintra, as que foram por outros colhidas, e principalmente as de procedência macônica, geralmente ignoradas e não suficientemente divulgadas.

Podemos esperar com este trabalho a tarefa daquele que será  o verdadeiro biógrafo de Lêdo.

E surgirá a figura magnífica e extraordinária do verdadeiro e legítimo artífice da Independência Brasileira, façanha que só pôde ter sido realizada com indiscutível e ao mesmo tempo desinteressado auxílio da maçonaria.  Porém o primeiro passo para uma biografia  de Joaquim Gonçalves Lêdo tem sido dado em 1923, pelo Ir:. Auryno Maciel, com um livrinho de cerca de 130 páginas sob o título "GONÇALVES LÊDO, o homem da Independência". Segundo informa o autor, teve ele por base uma conferência de mais ou menos uma hora a convite da loja Maçônica "Perfeita Amizade", ao inaugurar no templo o retrato do grande Maçom.

Sabe-se por uma carta escrita por Lêdo em 6 de maio de 1847, ou seja 13 dias antes de seu falecimento, que o patriota lançara ao fogo todos os seus papeis, amnuscritos literários e documentos políticos de 1821 e 1822, entre os quais encontrava-se numerosas cartas de D.Pedro I " O Orfão"e as suas ineditas "Memórias Políticas da Independência".

 A informação é do Prof. Assis Cintra em " Revelações Históricas para o Centenário" , baseado sobre as mesmas escreve Isa CH'an em suas "Achegas para a História da Maçonaria no Brasil", que este manuscrito foi vendido , em 1916, juntamente com outros documentos, pelo Sr. Alexandrino de Sousa Lêdo, sobrinho neto de Lêdo.  De lá pra cá muitos documentos surgiram, principalmente transcritos por Tobias Monteiro, massem citar a origem, de modo que estamos induzidos  a acreditarmos que tenha sido ele o comprador.  Deb qualquer modo  toda a documentação original tomou rumo desconhecido.

 Não obstante "D.Pedro I, Jornalista", o historiador e escritor Hélio Viana põe em dúvida a existência de tais Memórias e o senhor Carlos Rizzini a contesta no livro " O Livro e a Tipografia no brasil" pag. 31.  Trata-se de duas afirmações contraditórias. O futuro biógrafo de Lêdo deverá averiguá-las, delas tirando as possíveis dúvidas.

O fato dessas memórias serem desconhecidas e não terem aparecido não depõe de nenhuma forma contra a sua existência.  Informa ainda Isa CH'an que em 1921, o Dr Afonso dEscragnolle Taunay, diretor do museu paulista, fizera um apelo pela imprensa, pedindo um retrato de Gonçalves Lêdo, para ser colocado no MONUMENTO do IPIRANGA de S.Paulo, finalizando com estas palavras:

" Não se encontrou nem no grande oriente do Brasil.  Sò um único retrato existe na América do Norte, numa galeria de sukl americanos ilustres, do qual foi feito uma cópia..."
Até este retrato artístico, guardado na galeria dos heróis da Independência é supositício, como demonstrou Taunay, em "ERUDITOS ARTIGOS DO CORREIO PAULISTANO".
Assim, em mais de um século, Joaquim Gonçalvez Lêdo, tal é a curta memória da humanidade, transformou-sen em um desconhecido.  Foi esqueciudo este grande brasileiro que tanto lutou, se arriscou e se anulou pelo nosso país, em njome de nossa pátria nova.
A HISTÓRIA
Suspeitamos que atrás de toda essa sonegação do grande tribuno da Independência, e que reputamos criminosa, estejam se ocultando interesses mesquinhos e espúrios.  Estamos mesmo plenamente convencidos da existência, outrora, de uma verdadeira conspiração contra a figura de LÇedo, condenado ao ostracismo, relegado ao esquecimento.  Que há contra ele, além de ser um grande maçom, o protótipo do Maçom(Nicola Aslan).

Porém desde o começo do século, das penumbras em que fora relegado pela andradolatria incondicional e a antimaçonaria obtusa, aliadas a outras "forças ocultas", foi surgindo um vulto que se tornava cada vez mais distinto, que foi crescendo, que se igualava ao sábio Andrada, e que finalmente o ultrapassava no respeito e na gratidão de seus concidadãos, o povo carioca em unanimidade.

Em suya obra: "O HOMEM DA INDEPENDÊNCIA", escreveu o paulista Assis Cintra estas palavras que muito o honram pelo seu conteúdo  de honestidade histórica e porque, ao mesmo tempo, com um golpe de bisturí, esvaziava um tumor que se formara no decorrer de um século, a bem da verdade e da crítica histórica.

Altea-se, acima do nível de todos os homens públicos de 1822, a figura nobre, sugestiva, empolgante, soberba do abnegado apóstolo da liberdade, do encantador tribuno, do brilhante jornalista, do fecundo agricultor, do hábil advogado, do zagazz condutor de homens, do assombroso propagador de idéias, - do fluminense 
JOAQUIM GONÇALVEZ LÊDO.


São Paulo é estado próspero e rico, fecundo pelas energias conjuntas de gentes fortes;  Estado glorioso que é um país dentro do país.  Mas  acima do orgulho regional está a verdade histórica, o respeito á justiça soberana, agratidão de brasileiro ao homem da Independência.


OXALÁ!  FOSSE ESSA PROFISSÃO DE FÉ DE TODOS QUANTOS SE IRROGAM A RESPONSABILIDADE DE TORNAR CONHECIDA A HISTÓRIA DE SUA terra!


E assim, depois que surgiram os trabalhos de Assis Cintra, de Auryno Maciel, de Anibal gama e outros, deixou Lêdo de ser o político "violento, iconoclasta e intolerante", como o retratava Max Fleiuss, ou o "arrebatado e impetuoso e de tempramento tempestuoso, funcionário meio instruído, para trabnsformar-se na trasparência dos fatos reais na figura que ralmente era o revolucionário renovador da história brasileira.




"  OS HOMENS PASSAM E DESAPARECEM, GERAÇÕES SOBRE GERAÇÕES; AS IDOLATRIAS ESFRANGALHAM-SE, CLANGOROSAMENTE NO TRANSCORRER DOS SÉCULOS: SÓ PERSISTE, INVICTA, A VERDADE SOBERANA, QUE É ETERNA,  ELA ÉINTEIRIÇA, COMO A TÚNICA DE CRISTO; IMACULADA COMO A ALMA SANTA DOS BONS APÓSTOLOS, MUITAS VEZES PARECE SUCUMBIR, FERIDA PELA FALIBILIDADE HUMANA, PORÉM, MAIS CEDO, OU, MAIS TARDEERGUE-SE IMPÁVIDA E SERENA.  È O QUE SE SUCEDERÁ COM A VERDADE HISTÓRICA DE NOSSO BRASIL.


Ninguém, se preocupou em verificar a sinceridade de propósitos e a lealdade da opiniões políticas de Lêdo cheias de puro patriotismo.  Ninguém teve interesse em demonstrar o seu completo desapego ás honsrarias e o seu incomum desprendimento a cargos ou benefícios pessoais. (...agora dá para começar a entender porque ele não se adequou diante da armada política que se desenhava para o nosso futuro...Samantha Lêdo).

Fato de que para Lêdo só uma coisa importava ,e  diante da qual todas as outras desapareciem:  a emancipação e a felicidade da pátria brasileira, seja ela como república, seja como monarquia constitucional, ams sempre livre dos grilhões que a prendiam.

È verdade que Joaquim naquela época, não era formal nem convencionalista; não era acomodatício e nem tampouco hipócrita, como nunca o são caráteres plasmados em metal nobre e puro.  No entanto, isto constitui mais um motivo para serem apenas movidos por interesses.

Todo o escritor que com imparcialidade empreender o estudo da vida pública e da obra do grande patriota brasileiro, só chega a uma conslusão: existe uma conspiração destinada a encobrir e ocultar a glória de Joaquim Gonçalves Lêdo, a glória do esquecido na feliz expressão do prof. Assis Cintra, que não duvidou em proclamá-lo  o verdadeiro herói.

Assiste, pois, muita razão ao eminente escritor, quando, em 1923, usava no seu livrinho"NO LIMIA DA HISTÓRIA", uma linguagem talvez um pouco dura, mas nem por isso menos verdadeira:
                "...Entretanto, pensamos que o instituto (histórico e geográfico) deverá cuidar de corrif=gir os grandes erros históricos de que se acham ceifados os fatos nacioanais.  Em geral, os autores, em vez de pesquisarem com cuidado e paciência a velha papelada dos arquivos do Brasil e de Portugal, repetem maquinalmente o que antecessores dissera.  Isso não se chama escrever história, e sim contar histórias.  Urge que se restabeleça a verdade majestosa nas páginas da nossa Pátria.

Durante anos militamos no jornalismo e no magistério carioca, fomos companheiros dos saudosos Vieira Fazenda e Melo Morais Filho.  Quase  diariamente nos encontrávamos junto ás papeladas do arquivo público.  E pelo manuseio dos velhos documentos políticos tivemos a idêntica conclusão:  O HERÓI DA INDEPENDÊNCIA NÃO FOI  NEM I NEM ANDRADA, FOI GONÇALVES LÊDO>

...continuamos....a seguir cenas dos próximos capítulos.............esta é uma longa história e  para os historiadores de plantão, tem muita informação, de fonte secreta e que se revelará ao longo dos proximos dias,.....aguarde a continuação, se, assim Deus permitir....
saudações Lêdo.

..............continuando..........data...........27/06/2012

Em sua vida praticamente dedicada ao serviço da pátria, ilustre fluminense Joaquim Gonçalves Lêdo foin alvo da inimizade de muitos políticos, embora fosse ele um dos homens mais queridos de sua época.

Lêdo deveu esta inimizades, em primeiro lugar , ao seu incontido desejo de ver a pátria independente; em segundo, porque, tendo concordado com a fórmula de um império constitucional, que naquela emergência lhe pareceu a solução mais conveniente para o Brasil, pois somava esforços em prol da autonomia política que era objetivo priomordial, não admitira que se transformasse em letra morta a referida  constitucionalidade.  m terceiro pelas suas atitudes de independênica na assembléia geral legislativa, onde se defrontavam os debates acirrados dos partidos em formação.Mas Lêdo jamais podería pensar que, mesmo depois de sua morte, os seus inimigos não o deixariam descansar e que eles se multiplicariam e seguiriam as pegadas de Antônio de Menezes Vasconcelos de Drumond, o cronista fanático de José Bonifácio, que se celebrizou pelas "ANOTAÇÕES...Á SUA BIOGRAFIA" publicadas em 1861, são tão exageradamente parciais de não mais merecerem a fé senão dos andrólatras doentes.

Mas de todos os andrólatras doentes e agressivos, sobressaiu pela arrogância dos conceitos e pelo ingente esforço desenvolvido na tentativa de demolir um verdadeiro valor histórico e humano, o ilustre e catedrático Dr. José felixiano  de Oliveira, o mais exaltado.  Não nos determos de fazer a crítica do seu livro "José Bonifácio e a Independ~encia", ao qual deu por sub-título " O homen do FICO e o verdeiro Patriarca", tantos são os erros, as distorções e as inveraddes que ele contém, chegando a atribuir a José Bonifácio atos e escritos do próprio Lêdo.Em mais de 50 anos de estudos históricos, jamais deparamos com tamanha desonestidade na manipulação dos textos, quando não recorre ao "vivo e diligente:Antônio Vascocelos Drumond", para justificar uma atitude menos digna do velho Andrada.
Apenas um exemplo para ilustrar os métodos de que se valeum "HISTORIADOR", e a cegueira a que pode chegar: Na II edição de sua obra(19640) que com o indice tem apenas 308 páginas, existe"NOTA À PÁG, 334" com o seguinte teor: (digo no texto que José Bonifácio, segundo afirma Drumond, não fez seu intendentedepolícia prender Lêdo, e seu intendente podería colhê-lo para ir, 20 de dezembro de 1822, com seus compaheiros de xílio.  Ele abandonara os que , em suas efemérides, Rio branco chamou "seus partidistas".
"Encontrei, no Arquivo Nacional do Rio, duas portarias de 17 de novembro de 1822; nelas se vê que José Bonifácio não se descuidou.
Aí se determina, em nome do imperador, que o intendente de polícia:
"1º Certificar-se da existência de Clubes de carvbonarismo" numa casa em que estivera abrigado J.G Lêdo; 2º Averiguar se Lêdo está refugiadop na casa de D. Lucas José Obei(obes) - Deputado ou candidato à constituinte pelo estado cisplatino; - e em tal caso vigie para que não se evada para Montevidéu ou Buenos Aires.

A história é ás vezes madrasta: “cobre de louros os que pocuo fizeram e obscurece omérito dos verdadeiros heróis.”

Inúmeros livros e obras alentadas aparecem dedicados ao estudo das figuras de D.Pedro I e José Bonifácio, Guindados sobre magníficos pedestais, e aclamados proclamadores da independência. Foram retratados por todos os ângullos e sob todos os aspectos.  E como num passe de mágica, o velho Andrada, o sábio minralogista, o fiel partidário a união com Portugal absolutista, vui-se arvoradp em Patriarca da Independência, e tornou-se herdeiro universal de todo trabalho que os maçons realizaram para a lilbertação da Pátria, empalmando ao mesmo tempo todos os sacrifícios patrióticos daqueles que, com o risco da própria vida, foram os verdadeiros artífices da autonomia política do Brasil.
Com admiração e depois com admiração, verificamos que, até esta data, não houve historiador que tenha demonstrado interesse em levantar a biografia de Joaquim Gonçalves Lêdo, esse carioca, esse fluminense, que foi o grande e verdadeiro herói da independência.
O historiador que chamar a si a tarefa de vasculhar arquivos e bibliotecas, poderá escrever a verdadeira biografia do grande patriota Gonçalves Lêdo, á qual poderá acrescentar um estudo psicológico de sua invulgar e cativante personalidade.  Como  já frisamos, nem pretendemos escrever a biografia de Gonçalves Lêdo, nem  pretendemos escrever a biografia literária(tão bom se houvesse menos literatura e mais história!), por issoera nosso desejo inicial intitularmos este trabalho de Biografia de Lêdo através dos textos, o que será na realidade.  Não desejamos que sejam reputadas nossas opiniões dos que nos precederam e que utilizaremos neste livro, opiniões  dos que nos precederam e que utilizaremos neste livro, que consideramos mais um roteiro de uma obra literária.
 Sabe-se por uma carta escrita por Gonçalves Lêdo em 06 de maio de 1847, ou seja treze dias antes de seu falecimento, que o patriota lançara ao fogo todos os seus documentos, papeis, manuscritos literários, documentos políticos de 1821 e 1822, entre os quais encontravam-se numerosas cartas de D.Pedro I. Da fogueira teriam apenas escapado o inacabado “O Órfão” e as suas inéditas “Memórias Políticas da Independência”.
A informação e do Prof. Assis Cintra em Revelações Históricas para o Centenário, baseado sobre as mesmas, escreve I´as Chan em suas ”Achegas para a História da Maçonaria no Brasil”, que este manuscrito de real valor foi vendido  em 1916, juntamente com outros documentos, pelo Sr. Alexandrino de Souza Lêdo, sobrinho neto do nosso bigrafado, a um  historiador. Acrescenta porém: “ De lá para cámuitos documentos surgiram, principalmente transcritos por Tobias Monteiro, mas sem citar a origem, de modo que estou induzido a acreditar, que tenha ele sido o comprador.  De qualquer modo toda a documentação original tomou rumo desconhecido.
Isa Chán que em 1931, o Dr Afonso déscragnnolle Taunay, diretor do Museu Paulista, fizera um apelo pela imprensa, pedindo um retrato de Gonçalves Lêdo, para ser colocado  no monumento do Ipiranga de S.Paulo, finalizando com estas palavras: “ Não se encontrou nem no Grande Oriente do Brasil, só um único retrato existe na América do Norte, numa galeria de sul Americanos Ilustres, do qual foi feito uma cópia.
“Entretanto, pensamos que o instituto(Histórico e Geográfico) deverá cuidar de corrigir os grandes erros históricos de que se acham eivados os fatos nacionais.  Em geral, os autores, em vez de pesquisarem com cuidado e paciência a velha papelada dos arquivos do Brasil e de Portugal, repetem maquinalmente o que os antecessores disseram.  Isso não se chama escrever história, e sim contar histórias.  URGE QUE SE RESTABELEÇA A VERDADE MAJESTOSA NAS PÁGINAS DA HISTÓRIA PÁTRIA.

O INÍCIO DE VIDA DE JOAQUIM GONÇALVES LÊDO: UM POLÍTICO IDEALISTA
Nascido na cidade do rio de janeiro, 11 de dezembro de 1781, Lêdo era filho legítimo e primogênito do abastado comerciante Antônio Gonçalves Lêdo e D. Antônia maria dos reis Lêdo.  Naquele ano, era o brasil governado pelo vice-rei: D.Luis de Vasconcelos.
Com referência aos primeiros estudos de Joaquim Gonçalves Lêdo, escreve o historiafdor Max Fleiuss:
"DOTADO DE INTELIGÊNCIA RUTILANTE E PRECOCE, TAL APROVEITAMENTO MOSTROU CURSANDO AS AULAS DE HUMANIDADES, EXISTENTES, EM EXÍGUO NÚMERO, NO RIO, INCLUSIVE A AULA DO COMÉRCIO, EM COMEÇO DO SÉCULO XIX, QUE AOS QUATORZE ANOS INCOMPLETOS, RESOLVIA O PAI MANDÁ-LO AO REINO, A FIM DE COMPLETAR O CURSO SECUNDÁRIO E DOUTORAR-SE EM DIREITO POR COIMBRA".
Assim Lêdo chegara a Portugal em 1795, em plena efervescência revolucionária, quando, propagados durante dois séculos plos filósofos, os princípios liberais e democráticos tinham provocado e feito triunfar a revolução francesa.
Sociedades, mais políticas do que macônicas, encarregavam-se de difundir as idéias liberais nos m eios estudantis, e Lêdo, patriota e idealista, não podia fugir á influência do liberalismo revolucionário que dominava as universidades, e nele assumia aspecto de maior intensidade pelas saudades que sentia da família e da pátria distante.
Em guerra contra a Inglaterra Napoléão Bonaparte decretar, para enfraquecê-la, o bloqueio Continental, ao qual D. João VI não aderira com o entusiasmo que o corso esperava.  Foi então assinado com a Espanha o tratado secreto de fontainebleau, no mês de outubro, pelo qual Portugal seria dividido em 3 partes pelo general Junot.
Em 1º de fevereiro de 1808, Junot Suprime a Regência de Portugal e toma conta do reino em nome de Napoleão, de tomar, se encontrava desde 1807, José Bonifácio dirige um apelo aos estudantes para que se orgaizem em batalhão acadêmico enviando-lhes armas e espingardeiros para que os ensinem a manejá-las.  Desembarcando em Protugal com 14.000 homens, o Marquês de Welleslwy, futuro Duqeu de Wellington, ataca os franceses, batendo-os, a 17 e 21 de agosto, nas batalhas do Roliça e Vimeiro e, cercando Junot em Lisboa, obriga-o a assinar a capitulação de Cintra e a sair de portugal.
Foi nesta ocasião que Joaquim G. Lêdo escreveu ao seu irmão Custódio, entçao estudante de medicina em Londres, a seguinte importante carta:
DISSE-LHE NA CARTA DE 14, QUE SEGUIU PELO CORREIO INGLÊS, TER SIDOMEU ATO REPROVADÍSSIMO POR TODOS, CENSURADO GERALMENTE: "Mas eu tenho razões patrióticas para não acompanhar o Dr. Andrada nas forças do Front.  A invasão de Junot, a partida do rei e da corte para o Rio de janeiro, o tratado de Fontainebleau, os acontecimentos que ora se desnrolam na Europa, sçao e ninguém o negará de boa fé, o início, senão, o grande passo da nossa formação nacional, da liberdade do Brasil";;;(entendeu?........é aqui que ele consegue ver o que estava para acontecer no Brasil,,,e, começa a idealizar tudo que você terá a oportunidade de ler aqui...Samantha Lêdo).

"Brasileiro, não seguirei para os batalhões portugueses, nem derramarei meu sangue na defesa dosopressores  da minha terra de nascimento, da liberade do Brasil!!

Dizem-me "Fraco e pusilânime", ignorantes que são todos dos  meus intuitos não proclamados abertamente.  Se o rei de portugal, se a nobreza de Portugal abandonaram o berço que os embalou, não seria eu,nascido no Brasil, odiando os matadores de Tiradentes, que iria para o campo de batalha lutar pela liberade dos déspotas que sugaram e ainda sugam as riquezas brasileiras.  Partirei daque brevemente e, acompanhado de mais amigos, irei organizar no Brasil a primeira Loja que será o centro da propaganda liberal no brasil. Lembre-me ao Araújo e sou seu irmão...Joaqim Gonçalves lêdo.

Apesar de sua importancia histórica, esta carta não é muito conhecida. Apareceuapenas comentada para justificar os insultos lanlados contra Lêdo, como veremos.

Por motivos óbvios, e que não adianta esmiuçar, a carta não foi bastante divulgada.  As palavras "partirei daqui brevemente", não deixam perceber com clareza suficiente se a carta foi escrita antes ou depois da morte de pai de Lêdo, tanto podendo referir-se ao próximo término dos seus estudos , como ao regresso forçado ao Brasil, em consequência do prematuro falecimento de seu genitor.orte do pai acarretando dificuldades financeiras, obrigou Lêdo a interromper seus estudos.

E contudo, através desta carta, poderá  ser feita a análise das duas personalidades mais em evidência no período de 1808, a flagrante diferença que existe entre dois maiores próceres da emancipação do Brasil.  A diversidade de procedimento e de princípios políticos e filosóficos haveria de separar e sempre minimizar estes doisgrandes brasileiros, levando josé Bonifácio menos generoso e mais autoritário, a cometer os eexcessos que a história lhe reprova.  E fato digno de nota, desde o ano de 1808, Lêdo traçava as linhas mestras do seu futuro comportamento político, declarando-se exclusiva e intransigentemente brasileiro liberal, ao contrário de José Bonifácio que jamais conseguiria ver-se livre dos laços de Portugal.

Porém, o preclaro e atilado "Dr. José Feliciano conhecia esta carta de Lêdo, tanto assim que dela se prevalece para fazê-lo passar por covarde, assim que pretendeu ressaltar a sua incultura por não ter ainda terminado seus estudos.  È preciso esclarecer, no entanto, que só em 1809, com a invasão de Portugal pelo Marechal Soult, é que José Bonifácio fez parte do corpo millitar acadêmico, primeiro como major, e em seguida, durante a campanha, como tenente coronel e coronel, por promoção.  Vejamos agora o que diz o Dr José Feliciano:

"Em 1808, Napoleão invadiu Portugal, José Bonifácio, major, depois coronel formou um batalhão acadêmico para defender o país hospitaleiro(Portugal),  e a cidade universitária(alma mater)dos estudantes brasileiros.  José Clemente increveu-se logo e deu boas contas de si.  Chegou a oficial e foi mesmo, depois, combater na Espanha."Lêdo recusa acompanhar o Sr. Andrada" (sic), diz ele a seu irmão Custódio, estudante de Medicina em Londres, .  Foi meu ato reprovadíssimo...repete a crta de Lêdo...." e continuou assim:  Eram seus intuitos não colaborar, para defender os opressores de seu país e ir fugir para o Brasil, a fim de fundar  uma loja de propaganda no brasil"  E um jornal que será o centro de acomodados discursos e artigos, faria a obra anônima da independência, ele diria como o índio de Gonçalves Dias: Não fui eu, não sui eu que o acendí"...
" Eis aí  o primeiro abortado heroísmo de "varão máximo", assim chamado  pelo Sr. Maul em artigo do correio da manhã, que insere essa carta de Lêdo nº de 7 de setembro de 1934".  O heróico Sr. Lêdo efetivamente fugiu para o Brasil e deixou o Sr. Andrada a combater Napoleão.  Abandonou os seus companheiros, seus condiscípulos e os Portugueses, com quem, sem escrúpulos, colaborava antes na vida comum, recebendo sua hospitalidade, em suas famílias, - recebendo seu ensino, na universidade...Tudo isto ficou sendo de um dia para o outro, antes as hostes napoleônicas, seus odiados"opressores"; Tudo para justificar sua efetiva fraqueza e pusilimidade - o abandono do seu mestre, sempre na frente, como chefe, a dirigir um movimento justo, umajustíssima defesa contrao  maior déspota moderno...(pp117-118)".
È claro  que não vamos procurar colocar os nossos três pontinhos em cada um dos is da truculenta  exposição e sobre cada um dos pontos tão absurdamente distorcidos pelo ódio senil, quanto acadêmico, do ínclito catedrático honorário Dr. José Felliciano.  Porém, através desta citação bastante alongada, temos a oportunidade, que não deixaremos escapar, de mostrar ao leitor imparcial uma amostra dos paroxismos a que chegaram os Andradólatras, para que ele possa fazer uma idéia exata do que haveria de se passar nas Assembléias Legislativas do Império.  Pág. 37 de 344 I Tomo...
Continuando data 28/06/2012...


...A referida citação pode também servir de modelo para mostrar o espírito a que foi escrita a HISTÓRIA DO BRASIL, quando se vê um ilustre membro dos institutos históricos e geográficos do Rio de Janiro e de São Paulo, expressar-se como o faz.  Verifica-se também como, em 1955, como bom brasileiro naturalmente, o Dr. José feliciano expunha as ocorrências de 1808, durante o Brasil Colônia, e os sentimentos que na realidade sentiam os brasileiros da época, e que não eram, por certo, como pretende apresentá-los o Dr. já citado, porque, se assim fora, não teria havido tantas revoluções no Brasil contra a metrópole, embora tais revoluções sejam classificadas como levantes locais.
Mas para conhecer tais fatos históricos não há necessidade de pertencer a Institutos Históricos.  Uma simples "HISTÓRIA DO BRASIL" DE 5ª SÉRIE FUNDAMENTAL, porém execelente, como a do Prof. Alfredo Gomes, podería perfeitamente ilustrar o Dr. José Feliciano. senão vejamos: Diz resumidamente o Prof. Alfredo Gomes: " Podemos separar os projetos de independência anteriores à incofnidência mineira, quanto à sua origem em dois grupos: EUROPEUS E BRASILERIOS.  No priemiro destacam-se: o projeto de Martim  Afonso de Sousa, o de Filipe II, o de Antonio Prior do Crato, o do Marquês de pombal e o do conde de Aranda.  Entre os segundos, referem-se: O episódio de Amador Bueno, a insurreição pernambucana(1645), o episódio de Agostinho Barbalho(Rio de Janeiro 1662-1663), a rebelião de Beckman(1684), a guerra dos emboabas (1709), a luta dos mascates(1710), a rebelião baian de 1711-12 e a rebelião de filipe dos Santos(1720)"(p.19).
A elas devem ser acrescentadas a Inconfidência Mineira(1788-1792) e a Conjuração Baiana (1798).  pORÉM SOBRESSAIU A TODAS A REVOLUÇÃO PERNAMBUCANA DE 1817, que teve causas políticas, sociais e morais, completamente desconhecidas do Dr. José Feliciano, e foi chamada, ás vezes, uma revolução Maçônica, e outras, uma revolução de padres.
Porque iria lutar Joaquim G. Lêdo para a manutenção de uma monarquia absoluta em Portugal, quando o DÉSPOTA, francês, cumprindo a missão que a história lhe reservara, introduzia através da Europa e À testa de seus exércitos o lema de LIBERDADE, IGUALDADE, E FRATERNIDADE, tentando vencer a hidra do feudalismo e do absolutismo medievais?  Se ele se excedeu em sua sede de poder, em seu orgulho e na carnificina que sua presença provocou, a HISTÓRIA o julgou e decidiu que a responsabilidade não somente cabe a ele, mas a todos aqueles que posteriormente, no congresso de Viena de 1815, quiseram fazer voltar a EUROPA ao statu quo ante, através da Santa Aliança, que D. Leopoldina apodou de Santa Ignorãncia.  A carta de Lêdo, publicada integralmente, comprova a falsificação do "PROBO HISTÓRiIADOR" josé Feliciano, como o denominou, ET POUR CAUSE,  o ilustre jurista e escritor Plínio Barreto.
O regresso de Lêdo ao Brasil, verificou-se pouco tempo depois desta carta.  Se é verade que  o pai tinha falecido e não podia mais custear-lhe os estudos, que atitude deveria ter ele tomado embora fosse este tão infausto acontecimento se verificasse simultãneamente com a invasão de Portugal?  
Pouco se sabe da vida de Lêdo, no Rio de Janeiro, até o ano 1820.  não tendo conseguido formar-se em coimbra, pelos mesmos motivos expostos, parece que ele continuou sozinho no Brasil, os seus estudos.(auto didata).

Assim vamos encontrá-lo, em 1820, servindo como oficial-mor na contadoria do Arsenal de guerra, "medíocre funcionário pouco instrído .; CONF.  diz Dr. José feliciano ao constatar modestos vencimentos de 400$000 anuais.

Sobre este período da vida de joaquim G. lêdo, escreve em sua obra "A MAÇONARIA NA INDEPENDÊNCIA DO BRASIL 1812 - 1823" 0 Ir:. Teixeira Pinto ..."regressou, trazendo no bolso um diploma de maçom e no cérebro a idéia nova de LIBERDADE, IGUALDADE E FRATERNIDADE.  Foi isso que o levou a aceitar o emprego de 33$000 mensais.  Mas tentando nas suas idéias, verificamos que foi cálculo que ele escolheu esse emprego.  Ele sabia que nesse lugar podería conseguir adiante seus ideias republicanos.
" E assim aconteceu, porque imediatamente formaram a seu lado, entre muitos outros, os brigadeiros LUÍZ PEREIRA DA NÓBREGA COUTINHO, DOMINGOS ALVES BRANCO MUNIZ BARRETO E JOSÉ JOAQUIM DA GAMA  E SILVA; MAJORES FRANCISCO DE PAULA VASCONCELOS, ALBINO DOS SANTOS PEREIRA, MANOEL DOS SANTOS PORTUGAL, E PEDRO JOSÉ DA COSTA BARROS; CAPITÃES JOÃO MENDES VIANA, MANOEL JOSÉ DE OLIVEIRA, ... E JOSÉ JOAQUIM DA GAMA E SILVA E GRANDE NÚMERO DE OFICIAIS SEM PATENTES.(PP145).

E acertou em cheio o Ir:. Teixeira pinto, de fato, em "O HOMEM DA INDEPENDÊNCIA" Assis Cintra publica entre vários outros depoimentos, uma carta do Brigadeiro Luíz Pereira da Nóbrega de Sousa Coutinho, dirigida ao proprietário do jornal "MALAGUETA", Luíz Augusto May, que a divulgou naquele órgão da imprensa.  A carta deve datar de 1824 a 1826, isto é, deve ter sido escrita depois da volta do Brigadeiro ao brasil.  è do seguinte teor:

"Sr. Luiz Augusto May,

Era meu propósito não responder ao comentário do seu Jornal malagueta, como porém é preciso esclarecer  uma verdade, em favor de um amigo, a verdade é a seguinte: o Sr. Lêdo aceitou o cargo da Tesouraria da Guerra para melhor propagar as idéias liberais entre militares graduados,  e levá-los para  a Maçonaria, onde se conspirava pela liberdade de nossa pátria.

Teve em mim um auxiliar dedicado.  De tal modo procedemos, que a um nosso aceno, metade das tropas  se levantaríam contra as cortes e contra o próprio Principe.  Esta é a verdade.  A entrada de José Bonifácio para a Maçonaria, transformou a REVOLUÇÃO, de republlicana que era monárquica, em favor de Pedro I. O chefe supremo, ou seja a alma de todo o MOVIMENTO REVOLUCIONÁRIO, foi o grande fluminense Joaquim Gonçalves Lêdo.  Os Andradas aderiram quando a REVOLUÇÃO já se podería considerar triunfante.. Toda a iniciativa coube ao Rio de Janeiro; Minas gerais e S.Paulo foram colaboradores, a convite da Maçonaria Carioca e do Senado da Câmara, manejado pela mesma MAÇONARIA.  " Os comparsas da Independência ainda estão vivos e podem depor E.V.S. mesmo, foi vítima da política do Dr. josé Bonifácio de Andrada, deve bem saber da verdade dos fatos.  Peço, pois retificar a narração do seu Jornal do número comemorativo de 07 de setembro, a bem da verdade histórica"(pp.152-153).

LUÍZ PEREIRA DA NÓBREGHA DE SOUZA COUTINHO

Devemos lembrar aqui que o relato dos acontecimentos do Ipiranga foi feito pelo padre Belchior Pinheiro de Oliveira atarvés de uma carta, publicada em 1826 por M.J. Rocha.  E também que o general Nóbrega foi o primeiro Ministro da guerra brasileira, no ano da Independ~encia.  Quanto ao Padre belchior, parente de José Bonifácio, uns dizem que era sobrinho e outros que era parentesco de quinto grau.

No entanto, apesar das modestas funções que exercia e que sabemos agora tinham finalidadespatrióticas, Gonçalvez Lêdo soube angariar, segundo oinsuspeito Afonso Déscragnolle Taunay, (graças ao brilho da inteligência, à cultura de que dispunha e À facilidade de escrever, grande prestígio nas principais rodas flumienses)...
Referindo-se ao período escuro da vida de Lêd, entre os anos de 1808 e 1820, Aryuno maciel escreve em seu livrinho"GONÇALVES LÊDO, O HOMEM DA INDEPENDÊNCIA" os seguintes conceitos: "Os estudos que fizera de jurisprud~encia e que largamente ampliou no trato diuturno dos livros, conquanto não chegasse ao bacharelato, deram-lhe fama de advogado, mercê de vários pleitos que defendeu com sucesso, valendo-lhe isto, com a sobrecarga de eloqüência que possuía, o título grácil de doutor...
"Até o fim de 1820 só se sabe dele que esteve empregado, como oficial maior, pelos seus retoques, do grande patriota fluminense.  Naquela época, cariocas e fluminenses eram uma coisa só, até o ATO ADICIONAL de 12 de agfosto de 1834, pelo qual ( a provínvia do rio de jneiro) cedeu terrad para se formar o MUNICÍPIO NEUTRO, OU  O MUNICÍPIO DA CORTE, SEDE DA MONARQUIA.

"... O Sr. José felliciano, o probo historiador como é, revoltou-se contra os que, no passado, tentaram diminuir a importância do papel desempenhado por José Bonifácio e partilhar com outyros contemporãneos as glórias desde muito tempo, contra esse desvirtuamento da verdade histórica e nesses p´rotestos vibra constantemente a mais justa indignação..."

Em outras palavras, indignou-se o Dr. José Feliciano porque não se reconheceu a José Bonifácio o monopólio das glórias da Independência.  Parece até brincadeira, mas não é.  Foi Apreciação do ilustre jurista e escritor Plínio Barreto sobre a 1ª edição do livro JOSÉ BONIFÁCIO E A INDEPENDÊNCIA, SERVINDO DE PROPAGANDA NAS ORELHAS DO LIVRO EM SUA  2ª edição em 1864.  e QUE DESCULPA!  aCONTECE PORÉM, QUE O DESVIRTUAMENTO DA VERDADE HISTÓRICA, COMO ALIÁS O DEMONSTRAREMOS Á FARTURA,  é praticado pelo próprio indignado, mas "probo historiador", que acrescenta aos seus atentados contra a venrdade histórica, exagerada falta de educação em toda a sua exposição.

Como é possível que um homem que lida com a história e sabe que neste campo, mais do que nunca e em qualquer outro, pode-se dizer: cada cabeça, cada sentença, poisse escrever com APLOMB  QUE DISTINGUIR OS DONOS DA verdade, OS JOSÉS BONIFÁCIOS passado, presentes e futuros...PALAVRAS COMO ESTAS?
"ESTE CASO DE VARNHAGEN, COM OS DE OUTROS PERSONAGENS DE NOSSA HISTÓRIA*(FEIJÓ, RIO BRANCO, SAPUCAÍ...), QUE SE METERAM A CONTRASTAR A GRANDE FIGURA DE NOSSA INDEPENDÊNCIA(O GRIFO É NOSSO0, EXIGEM UMA DECISÃO FINAL NO TRIBUNAL DA VERDADEIRA HISTÓRIA.  NÃO O DE COMPÊNDIOS ESCOLARES, DE MONOGRAFIAS, DE ENSAIOS LITERÁRIOS OU ARTIGOS ESCOLARES, DE MONOGRAFIAS, DE ENSAIOS LITERÁRIOS OU ARTIGOS DE JORNAIS ENFEUDADOS E TIRANETES, A INDUSTRIAIS SEM CULTURA..."
E ao pouco modesto, culto e probo Dr. josé Feliciano alia-se o não menos culto e probo Gondin da Fonseca no ataque ao "ESTÚPIDO CRONISTA FRANCISCO ADOLFO VARNHAGEN", dizum; ao "DURO SAXÃO, AMESQUINHADOR DAS HEROICIDADES" DE NOSSA pÁTRIA, DIZ OUTRO.

Como o primeiro, também o segundo brada contra os gorilas do jornalismo, das academias de letras, dos institutos de história e dos laboratórios de livros escolares destinados a promover a ignorãncia pública  e que tudo fizeram e fazem para distorcer, encobrir , a verdade 
 histórica de ue são detentores os dois extremados andradólatras.  Porque a verdadeira HISTÓRIA só pode ser aquela que coincidia e confirme os seus pontos de vista particulares andradófilos.


Entretanto, em 1971, foi publicado em São Paulo " A Revolução Brasileira de Pedro I", , no preâmbulo do qual o autor, Brasil gerson, escreve:
"SEU OBJETIVO  É REVISIONISTA NO QUE SE REFERE À INDEPENDÊNCIA E ÀS SUAS CAUSAS E CONSEQUÊNCIAS, ATÉ O 07 DE ABRIL  OU A ABRILADA.


"Na verdade é a do Brasil uma história que padece de três estereótipos principais, já de tal maneira padronizados, estratificados(e em boa parte pela sua presença também nos textos escolares) que muito difícil seria daqui em diante destruí-los por completo.


O primeiro deles é o que nos apresenta a Independência como gesto isoldado, algo quixotesco, deum príncipe, teleguiadopor um velho mestre, num momento de revolta contra decisões das cortes constitucionais de Lisboa, que o humilhavam e o feriam - um Príncipe que, no entanto, reentrosando-se a seguir  na comunidade portuguesa, da qual provinha, seria forçado a retornar aos da sua terra e do seu sangue por incompatibilizar-se com os brasileiros.


"Eis porque, ao descrevê-lo, com tais propósitos revisionistas, o A. Prescindiu de muitos dos que(mesmos dos considerados clássicos) sobre o mesmo tema escreveram antes, decidido que estava a se basear unicamente em suas próprias pesquisas... para assim chegar, por si mesmo, a uma honrosa concordãncia de pontos de vista históricos com o muito erudito Francisco Adolfo Varnhagen(o visconde de pôrto Seguro) sobretudo nos seus capítulos referentes à crise  de 1823 (a dissolução da Constituinte) e ao papel desempenhado pelos Andradas, nos acontecimentos brasileiros a cujo respeito tantas versões deturpadas há mais de um século vêm sendo difundidas..."(pp.7-8).


Mas embora clamem pelo tribunal da verdadeira HISTÓRIA, não é isto o que desejam os andradólatras à outrance.  Clamam, gritam, esperneiam, no pressuposto de que seus gritos e esperneios, à falta de melhor, podem talvez servir de argumentos para convencer alguém.  E sobretudo lançam mão da terrível técnica de caluniar e desfazer reputações.  Leia-se os livros de Dr. José Feliciano e Gondin da Fonseca.  Tudo o que não for andradista é levado à rua da armagura.  E como último argumento também apelam para a patriotada, em eloquentes tiradas:

"CITAR LÊDO, MEDÍOCRE FUNCIONÁRIO, MEIO INSTRUÍDO; UM CLEMENTE BACHAREL, A VESTIR IDÉIAS DE COMUM POLÍTICA E A DISSERTAR COMO DISCURSSADOR; OU MESMOTRAZER Á BAILA O HONESTO LETRADO LIVREIRO - JORNALISTA EVARISTO - TALVEZ MERITÓRIOS OU POSSIVELMENTE MERITÓRIOS, EM SEUS LUGARES(O GRIFO É DO PRÓPRIO AUTOR), - É DE ABUSAR  DA HISTÓRIA, DA FILOSOFIA, OU DA MÉDIA LITERATURA.  É DESRESPEITAR A PÁTRIA, FIGURADA NESSE GRANDE HOMEM.(P, 23)

EIS MAIS UMAPEQUENA AMOSTRA DA PREPOTENTE E RIDÍCULA LITERATURA DO Dr. JOSÉ FELICIANO, DA QUAL SE DEPREENDE QUE SÓ ELE É QUE ESTÁ COM A RAZÃO.  SÓ ELE TEM DIREITO DE ESCREVER E NÃO QUALQUER LÊ DO, JOSÉ CLEMENTE OU EVARISTO DA VEIGA.

No seu imenso desprezo pela verdade histórica que diz cultura de cima patriotas e homens de bem como os que foram por eles citadospara só dar valor aos títulos acadêmicos de um homem frio, grosseiro, impiedoso e vingativo, o Dr. José Feliciano pretende nos apresentar JOsé Bonifácio como homem que foio dito.  Foi o pai da pátria.  Foi o principal dos nossos grandes homens, e por aí a fora.  " Nele havia tudo, mesmo a laracha portuguesa".  E para defender seu ídolo, para colocá-lo à maior altura não admite que alguém lhe possa fazer concorrência   .  Eis o ridículo paralelo que o Dr. José Feliciano estabelece entre dois grandes próceres da Independência: JOSÉ BONIFÁCIO E LÊDO.

"Era incapaz de movimentos ultrademocráticos ou demagógicos mesmo com as vivas paixões di que era capaz, como HOMEM DOS TRÓPICOS.  Tinha fundo, tinha lastro e não podia emitir moedas  falsas, quando fazia política ou propagava idéias ou ideais.  Outros, - rivalizantes, com fundinhos, com inconscistentes lastrinhou vulgarmente político; com bacharelices discursadoras ou farelório de escriturários meio falantes, - em que matéria, em que idéias, ideais e ações poderíam ombrear com os de palavras de jornalismo polêmico Jose´Bonifácio?"(p.24)

Eis a Literatura de horizontes estreitos e mesquinhos em que se perde um homem que se diz membro dos Institutos Históricos e Geográficos do Rio de janeiro e de São Paulo.  Exceção feita de José Bonifácio, o Dr. José Feliciano não respeitoa a mais ninguém, e muito particularmente a lêdo, que não chegou a se formar, como frisa a toda hora:
"...José Bonifácio, formado, formadíssimo, era de outra estofa,  deve ser julgado pelo que fez, pelo que ideou e tentou fazer, sendo obstado por opositores sem formação, - sem qualidades, sem ideais ou planos políticos, capazes de o suplantar.  Foi o maior de todos os e hoje o maior padrão de nossa glória.  Não tivemos ainda quem o ultrapassasse, mesmo que se descure o relativismo dos tempos..."(p.29.

mas, segundo nos informa ainda o ilustre catedrático honorário, José bONIFÁCIO SÉ SE DAVA BEM COM "A GENTE CAIPIRA BEM EDUCADA":
"NA ÂNSIA DE PARTIR PARA O BRASIL, DIZIA ELE: SÓ SUSPIRO POR ENTRENHAR-ME NAS MATAS DE SÃO PAULO, ONDE AO MENOS TENHO BANANAS, CARNE DE PORCO E FAROFA DE PAU Á FARTURA".

"ISTO É SER BRASILEIRO.  ESTE É PAULLISTA ANTES DE TUDO.  COMO EU COMPREENDO REDOBRADAMENTE! REDOBRADAMENTE, SE MINHA BOA GENTE NÃO MUDOU, COM AS INFLUÊNCIAS DELETÉRIAS DE ESTRANGEIROS E DE POLITIQUISMO INCONSISTENTE.  PARIS, 1946(pp.19-20)

Vê-se depois, que o eminente homem de letras e historiador, o probo "Dr" José Feliciano, e naturalmente "formado", ao escrever estas linhas patrióticas estava vivendo em paris, arriscando-se, ele, o patriota paulista, a todas "as influências deletérais de estrangeiros" ...è duro ser patriota!
O estilo pe o homem, este o estilo.  Este o homem.


Página  46 Tomo I - continuando nos próximos dias, em breve retorno para continuar redigindo,,,grata pela sua atenção,,,,